O chip procura também ser mais eficiente em termos de energia.
Um chip de 110 núcleos foi desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), buscando maneiras mais eficientes em termos energéticos para aumentar o desempenho em dispositivos móveis, PCs e servidores.
O processador, batizado de Execution Migration Machine, tenta determinar maneiras de reduzir o tráfego dentro dos circuitos integrados, o que permite uma computação mais rápida e mais eficiente em termos de energia, disse Mieszko Lis, estudante de pós-graduação e candidato à doutorado no MIT, durante uma apresentação na conferência Hot Chips, na Califórnia (EUA).
O chip é um processador generalista e não um processador gráfico, disse Lis, acrescentando ser um chip experimental.
Os pesquisadores têm conseguido uma redução de até 14 vezes no tráfego nos circuitos integrados, o que reduz significativamente dissipação de energia. De acordo com benchmarks internos, o desempenho foi 25% melhor em comparação com outros processadores, segundo ele. Mas Lis não especificou os processadores utilizados no comparativo.
O chip tem uma arquitetura de malha com 110 núcleos interligados em um design quadrado. É baseado numa arquitetura projetada para lidar com grandes conjuntos de dados e tornar a migração de dados mais fácil, disse Lis. O código também foi escrito especialmente para trabalhar com o processador.
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